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Referências sobre o cinema em Moçambique

 

 

O texto de Claire Andrade-Watkins, sobre Lusophone cinema (1995) é a primeira sistematização sobre o tema.

Guido Convents é autor do livro Os Moçambicanos Perante o Cinema e o Audiovisual. Uma história político-cultural do Moçambique colonial até à República de Moçambique (1896-2010). Historiador e antropólogo independente, Guido Convents (n. 1956) é um reconhecido especialista em cinema não-ocidental. Nesta obra Guido Convents analisa os itinerários da sétima arte em Moçambique, desde as primeiras expressões durante o regime colonial até às mais recentes empreitadas da contemporaneidade. Com uma profunda abrangência de épocas e intervenientes, o livro é mais do que uma cronologia de acontecimentos – trata-se de um relato aprofundado e bem documentado sobre os processos psico-sociais e as relações de poder antes e depois da independência, em 1975. Tal como nas suas publicações anteriores, Guido Convents propõe um olhar sobre os diferentes actores da cultura audiovisual moçambicana, no próprio país como no estrangeiro: o governo, o público, os realizadores e a parte comercial. É-nos apresentado um estudo sobre o relacionamento dos Moçambicanos, e nomeadamente dos Africanos colonizados, com as imagens animadas e o facto de serem confrontados com a realidade. Essa procura explica, sem dúvida, a importância do documentário em Moçambique e o êxito do Festival Internacional do Filme Documentário Dockanema em Maputo.

Mozambique History Net é uma página que integra um projecto mais amplo de arquivo sobre o passado recente de Moçambique. Inclui uma resenha crítica da história do cinema moçambicano após a independência.

Specters of Freedom: Cinema and Decolonialisation establishes links between the Arsenal film archive and two archives in Mozambique and Guinea-Bissau which relate an important chapter in the story of anti-colonial African cinema. Over a total of five evenings, films of different origins, visual fragments and soundtracks create a resonance chamber which serves to bring up for discussion both the role of cinema in the decolonialisation processes of the 1970s and the politics of film archives.