Colecção Saber Imaginar o Social
 
 


Portugal - A Equipa de Todos Nós
Nacionalismo, futebol e media: A reprodução da nação nos jornais desportivos

João Nuno Coelho
Prefácio (13)
Introdução (15)
I PARTE - A <<CONSTRUÇÂO>> DA INVESTIGAÇÂO
  • A PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO DAS FORMAS CULTURAIS E SIMBÓLICAS E OS <<ESTUDOS CULTURAIS>> (23)

  • A HEGEMONIA DA NAÇÃO E O NACIONALISMO (25)

  • A VIRAGEM DISCURSIVA: <<LINGUAGEM>>, PODER E IDENTIDADE (30)

  • O FUTEBOL: UM CAMPO DE ESTUDO PRIVELIGIADO (35)

  • OS DISCURSOS DOS MEDIA COMO OBJECTO DE ESTUDO (40)

  • UM MÉTODO <<ABERTO>>: A ANÁLISE DISCURSIVA OU TEXTUAL E O TESTEMUNHO ARTICULADO (43)

  • A ORGANIZAÇÃO FORMAL DO TRABALHO (52)

II PARTE - A REPRODUÇÃO DA NAÇÃO NOS JORNAIS DESPORTIVOS DIÁRIOS PORTUGUESES EM 1997

  • INTRODUZINDO OS JORNAIS DESPORTIVOS DIÁRIOS PORTUGUESES (56)
     
  • CAPÍTULO 1 - OS ASPECTOS FORMAIS: CONSTRUINDO UM ESPAÇO E UMA AUDIÊNCIA NACIONAIS (59)
    • A organização interna da informação (59)
    • A sintaxe da nação (60)
       
  • CAPÍTULO 2 - OS METADISCURSOS SOBRE A NAÇÃO: A <<UNIDADE>> E O <<MAIS ALTO INTERESSE>> (63)
    • O metadiscurso de <<a nação como mais alto interesse>> (64)
    • O metadiscurso da unidade (72)
    • A selecção portuguesa de futebol: um símbolo nacional (75)
       
  • CAPÍTULO 3 - <<UM MUNDO DE NAÇÕES>>: CONSERVADORISMO E RESISTÊNCIAS (81)
    • Ainda (e sempre?) a nação (81)
    • <<O Porto é uma nação>>: o discurso regionalista nos jornais desportivos (83)

III PARTE - A SELECÇÂO NACIONAL EM <<A BOLA>> (1945-1965) E A PRODUÇÃO DISCURSIVA DA UNIDADE: CARACTERES, ESTILOS, MITOS E VALORES NACIONAIS

  • UMA ANÁLISE DISCURSIVA E HISTÓRICA (90)
     
  • APRESENTANDO OS ACTORES PRINCIPAIS DA HISTÓRIA: A SELECÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL E <<A BOLA>> (92)
     
  • CAPÍTULO 1 - ENTRE DESPORTIVISMO UNIVERSALISTA E NACIONALISMO ABERTO (1945-1965) (101)
    • <<Uma equipa uma nação>> (101)
    • Apenas o prestígio do futebol portugês em jogo? (105)
    • Na direcção da afirmação de um nacionalismo aberto (108)
    • O nacionalismo como dever moral e masculino (113)
       
  • CAPÍTULO 2 - A EPOPEIA PORTUGUESA NO CAMPEONATO DO MUNDO DE INGLATERRA E A ELEGIA DO <<GRANDE PORTUGAL>> (1966) (119)
    • Um país, uma epopeia, um clube, um estilo (119)
    • Da humildade e modéstia do <<Portugalzinho>> às vitórias oportunas do <<Grande Portugal>> (125)
       
  • CAPÍTULO 3 - ANTES E DEPOIS DA REVOLUÇÃO: O FUTEBOL PORTUGÊS ENTRE DOIS <<SISTEMAS>> (1967-1979) (129)
    • Os interesses conflituantes com a selecção nacional (130)
    • A construção do carácter e do estilo nacional de futebol (134)
       
  • CAPÍTULO 4 - O RECENTRAMENTO DE PORTUGAL NO MUNDO, TAMBÉM NO FUTEBOL (1980-1995) (145)
    • As imaginações de centro e a construção de um Portugal <<mais europeu>> (146)
    • O medo de periferia: o estigma terceiro-mundista sempre presente (150)
    • Entre <<imaginações de centro>> e <<medos de periferia>>: a fronteira como forma cultural e a semi-periferia como representação dominante (153)
    • O passado unificador (159)
       
  • CAPÍTULO 5 - O CAMPEONATO DA EUROPA DE INGLATERRA E O NACIONALISMO NEGATIVO (1996) (165)
    • A construção discursiva do futebol como actividade e fenómeno <<apolítico>> (165)
    • Construindo a unidade nacional na Europa das Nações (173)
       
  • CAPÍTULO 6 - A HORA DA <<GERAÇÃO DE OURO>>: O <<EURO-2000>> E O NACIONALISMO EUFÓRICO (1998-2000) (181)
    • Novos tempos: entre os melhores da Europa (181)
    • Grandes e pequenos (Estados) (des)unidos da Europa (191)

IV PARTE - REFLEXÔES GERAIS SOBRE AS FORMAS DE REPRODUÇÃO SIMBÓLICA-IDEOLÓGICA DA NAÇÃO E DAS REPRESENTAÇÕES IDENTITÁRIAS

  • CAPÍTULO 1 - A (RE)PRODUÇÃO IDEOLÓGICA DE NAÇÕES E POVOS (201)
    • O proceso geral de reprodução e manutenção da nação (201)
    • A eficácia do nacionalismo e a dissimulação dos mecanismos ideológicos (204)
       
  • CAPÍTULO 2 - MAIS OBSTINADA QUE OBSOLETA: APESAR DE TUDO A NAÇÃO (207)
    • A ultrapassagem do Estado-nação segundo as teorias pós-nacionais (207)
    • Do que se esquecem as teorias pós-nacionais (208)
    • A nação: mudar para sobreviver (212)
       
  • CAPÍTULO 3 - O DISCURSO NACIONALISTA: VISÕES E VERSÕES DOMINANTES SOBRE PORTUGAL - AS REPRESENTAÇÕES SEMIPERIFÉRICAS (215)
    • Os discursos sobre Portugal e os portugueses (215)
    • Os discursos identitários dos jornais desportivos e o das elites culturais: que relação? (218)
    • As representações semiperiféricas e as elites culturais (220)
    • Um exemplo de pensamento semiperiférico nas elites culturais-literárias (222)
    • Produzindo (des)conhecimento sobre sobre Portugal? (224 )
    • A mitificação da semiperiferia e o papel das ciências sociais (225)

Conclusão (323)

Referências Bibliográficas (337)