Colecção Saber Imaginar o Social
 
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E se Eu Fosse Cego?
Narrativas Silenciadas da Deficiência

Bruno Sena Martins
Prefácio (11)

Introdução (15)

I - NAUFRÁGIOS DE UM SENTIDO

1. "Perfume de Mulher»: Fragrâncias situadas (23)
2. A Bíblia: Luz, Trevas e o Evangelho nos Corpos (39)
3. O Legado Grego: Homero, Tirésias e Édipo (47)
4. A Idade Média: A cegueira num mundo encantado (53)

II - O DES-ENCANTAMENTO DA CEGUEIRA

1. A Promessa Iluminista: De Diderot a Luís Braille (59)
2. O Visualismo Moderno: A sacralização da visão na «doutrina da imaculada percepção» (66)
3. A Invenção da Deficiência: O «biopoder» e a «hegemonia da normalidade» (74)
4. Corpos Tangíveis: A cegueira feita materialidade (85)
5. Capitalismo Industrial e Individualismo: Contributos para um ancoramento incapacitante da «deficiência» (96)
6. A Politização da Deficiência: Reabilitar quem? (106)

III - «PELOS TEUS LINDOS OLHOS»

1. A ACAPO como uma Estranha Forma de «Campo» (125)

IV - NAS COSTAS DO ELEFANTE: AS VIDAS DA CEGUEIRA

1. Os Caminhos de uma Bengala Branca: Ao encontro de narrativas silenciadas (139)
2. A Barqueira Indecisa: ACAPO e as travessias do querer ao poder (177)
3. Deficiência e Política Associativa no Contexto Português (200)

V - O CORPO TRANSGRESSOR: CONSTRUÇÕES SENSORIAIS DO MUNDO, LEITURAS DO SOFRIMENTO

1. A Experiência Incorporada e os Limites da linguagem (217)
2. Tragédia, Sofrimento e Liminaridades (226)
3. «E Se Eu Fosse Cego?»: A cegueira como projecção nos acolhedores corpos que a pensam (248)

VI - CONCLUSÃO: «VAMOS TOMAR CAFÉ LÁ LONGE»

Lista de Acrónimos (265)

Referências Bibliográficas (267)