A relação universidade e sociedade: a "problematização" nos projetos articulados de ensino, pesquisa e extensão.
Silvio Sánchez Gamboa (Unicamp, Brasil).
gamboa@unicamp.br
Márcia Chaves (LEPEL/UFAL, Brasil)
marciafc@reitoria.ufal.br

O debate sobre as funções básicas da universidade brasileira ganha um novo patamar com o Decreto No 2.306 de 1997, Art. 8o que alterou o paradigma de ensino superior antes centrado na universidade pública dedicada a o ensino, a pesquisa e a extensão. A nova legislação facilita as atividades de ensino dissociadas da pesquisa e a extensão abrindo espaço jurídico para que outras instituições, faculdades e centros universitários, na sua maioria privados, se tornem o modelo predominante com 75% da matrícula. Tal política pretende superar o pesado déficit acumulado do baixo índice de escolaridade superior, inferior aos países industrializados e ainda mais gritante no quadro dos países da América Latina, onde o Brasil ocupa o penúltimo lugar superando apenas a Nicarágua. Esse forma facilitada e empobrecida de formação profissional inclui outras medidas nefastas como o PRONEX (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência), a GED e GID (Gratificações de estímulo ou Incentivo a docência), o PNG (Programa Nacional da Graduação e as Diretrizes para o Ensino) e a Lei de Inovação Tecnológica, estabelecidas para desmontar o princípio da indissociabilidade entre ensino pesquisa, ensino e extensão.
Entretanto a pesar desse quadro nefasto tem outra universidade que reage contra a destruição insistindo no princípio da indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão e na formação de intelectuais orgânicos. É a universidade que construi sua identidade gerando um conhecimento exaustivo da problemática da sociedade onde atua, recuperando e conservando saberes e conhecimentos sobre múltiplos as problemáticas significativas dessa sociedade. Essa outra universidade hoje se organiza em grupos de pesquisa dedicados a sistematizarem informações e gerarem massa crítica sobre a problemática da sociedade onde atuam. Os eixos aglutinadores dos grupos de pesquisa são os problemas comuns que localizam-se prioritariamente no seu próprio meio, na comunidade e na região e que exige a leitura interdisciplinar e ação competente dos movimentos sociais. Essa outra universidade que reage a Nova Ordem Mundial e à lógica de mercado defende também a extensão entendida como: processos educativos, culturais e científicos que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e a sociedade. Essa relação que estabelece a troca de saberes sistematizado, acadêmico e popular, tem como conseqüência: a produção de um conhecimento sobre a realidade brasileira regional; a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da universidade.
Nesse contexto esta comunicação apresenta a experiência da Linha de Estudos e Pesquisas em Educação Física & Esporte e Lazer (LEPEL) da Universidade Federal de Alagoas - UFAL que vem desenvolvendo um processo de construção coletiva que se originou nas aulas de Estudos do Lazer e Recreação Comunitária, utilizando a metodologia participativa com base na "problematização" da realidade encontrada nos espaços de atuação junto as comunidades intra e extra universitárias. Além das atividades desenvolvidas no ensino e na extensão, procurou-se a sistematização de novos conhecimentos, tomando como fonte, tanto os saberes dos participantes como as práticas pedagógicas e sociais que aconteceram durante essas atividades. A "problematização" e a elaboração de questões e perguntas atendendo a critérios de rigor científico permitiram a formulação e o desenvolvimento de dezessete diferentes projetos de pesquisa (trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica, dissertações de mestrado e teses de doutorado) integrando ensino, pesquisa e extensão cujos resultados vem sendo socializados em diversos eventos científicos em âmbito local, regional e nacional e amplamente aceitos e desenvolvidos pela comunidade local (Maceió) e Estadual (Alagoas) particularmente nos setores mais carentes e excluídos dessa região, considerada dentre as menos privilegiadas no desenvolvimento desigual do Brasil.


Ciência & tecnologia, desenvolvimento e poder local: as organizações e o contexto de referência

Sueli Goulart ( Universidade Federal de Pernambuco)
sueligoulart@uol.com.br

Marcelo Milano Falcão Vieira (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE-FGV); Universidade Federal de Pernambuco)
mmfv@fgv.br

Sob predomínio da economia neoclássica e da ideologia neoliberal, o desenvolvimento é um processo evolutivo linear: o caminho até os estágios mais avançados vincula-se ao cumprimento de etapas, referidas ao modelo capitalista industrial de reprodução. Um de seus principais determinantes é a produção científica e tecnológica. Entretanto, as políticas empreendidas sob esta orientação não se mostraram capazes de resolver o problema da fome, da miséria, do analfabetismo, da violência, da degradação moral, do esgotamento das fontes de energia e dos recursos naturais. Assim também, a crescente produção científica e tecnológica nos países periféricos, concentrada nas universidades, não se revelou capaz de fomentar transformações sociais que contribuam para reverter seu caráter de subdesenvolvimento e dependência.
Para analisar a capacidade de influência das universidades, particularmente no Brasil, sobre o desenvolvimento econômico e social, parece importante recuperar categorias teórico-empíricas formuladas pela CEPAL desde as décadas de 50 e 60 e articulá-las à noção de desenvolvimento local, emergente desde os anos 80.
Às dimensões macro-estruturais do contexto, conjugam-se especificidades, cuja síntese está no que se enuncia, sinteticamente, como o senso global do local. A articulação entre as esferas global e local depende da capacidade das organizações, como unidades sociais dominantes, em contextualizar-se cognitivamente ao cenário macro-societal e inserir-se no espaço local de poder. Este parece ser um dos papéis fundamentais a ser desempenhado pelas instituições sociais, entre as quais as universidades, que sempre tiveram destaque na organização da cultura e da produção científica, o que pressupõe a capacidade de, sintonizadas com o universo global, influenciar o desenvolvimento de seu lugar, seu povo e sua história.
Buscar aporte teórico que permita melhor compreensão dos determinantes do desenvolvimento requer um olhar multidisciplinar, ainda que centrado nas Ciências Sociais e, mais especificamente, na análise das organizações. A teoria institucional parece capaz de subsidiar investigações dessa natureza. Os elementos reguladores e normativos das instituições permitem explicar a homogeneidade de formas organizativas em um dado campo, ainda que as organizações componentes estejam situadas em localidades distantes entre si, ou comportem diferentes situações no que se refere à idade, tamanho e complexidade, como é o caso das universidades brasileiras.
Já os elementos cognitivos valorizam as interpretações subjetivas das ações e que se somem à representação que indivíduos fazem dos ambientes configuradores de suas ações. Sob esse ângulo, são os significados atribuídos pelos indivíduos à realidade em que se acham inseridos que conformam seu contexto institucional de referência. A interpretação dos elementos institucionais é mediada por indivíduos, grupos e organizações que selecionam aqueles que mais se coadunam com sua lógica interior.
O conhecimento, objeto e produto das universidades, tem como uma de suas características a pretensão de universalidade. As organizações e grupos que o produzem compartilham valores próprios a suas respectivas áreas e se legitimam mediante a conformação aos padrões de excelência vigentes no campo. Supõe-se que a predominância de elementos do contexto institucional de referência internacional proporcione maior suporte ambiental às universidades. Entretanto, a referência macro-ambiental não as isenta de seu papel social mais estrito, qual seja, o de responder e refletir as demandas de indivíduos, grupos e organizações de seu entorno imediato.
Argumenta-se que, juntamente com sua capacidade de interpretação do contexto mais amplo, é sua inserção na localidade, especialmente por meio de ações mobilizadas em escalas interorganizacionais, que poderá assegurar às organizações universitárias efetiva capacidade de intervenção e exercício de seu papel social.
Este ensaio é elaborado, portanto, com o objetivo de sustentar o argumento de que as organizações universitárias têm papel determinante no desenvolvimento na medida em que sua capacidade de interpretação do contexto global esteja articulada à sua capacidade de ação e inserção local.


Geração de trabalho e renda com setores populares: análise da experiência de duas universidades brasileiras
Professora Ana Lívia de Souza Coimbra - Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora
ana.coimbra@terra.com.br
Professor Carlos Roberto Horta - Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais.
rhorta@dedalus.lcc.ufmg.br

Nos últimos anos, algumas universidades brasileiras assumiram, em diferentes áreas do conhecimento, o compromisso da redução das desigualdades, da inclusão social e do desenvolvimento regional e nacional.
Importante iniciativa de Extensão nas universidades, as Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCP´s) surgem na década de 90, no contexto de crise do Estado na formulação e implementação de políticas públicas, no aumento do desemprego estrutural e de crise das formas tradicionais de emprego. Com o objetivo de oferecer suporte à geração de trabalho e renda, sob a forma de cooperativas populares compostas por grupos de trabalhadores desempregados ou que tenham trabalho precário, assim como grupos que buscam viabilidade econômica e social de suas iniciativas, as Incubadoras significam nas universidades um espaço de efetiva incorporação dos setores populares, através da inserção em uma nova forma de organização do trabalho.
A Região Metropolitana de Belo Horizonte - onde fica a UFMG - apresenta índices de desemprego entre 18 e 20%. Esses índices se distribuem de forma desigual, chegando a 40% e 42% na periferia das cidades que compõem a RMBH. Em algumas dessas áreas, vivem populações procedentes de áreas de risco, atingidas por inundações e deslizamentos. Na Vila São José, por exemplo, vivem mais de quatrocentas famílias, que serão transferidas para um conjunto de prédios construídos pela Prefeitura. Possuem baixa capacidade profissional, revelada por aqueles que trabalham: 32% com serviços domésticos, 16,6% no setor de prestação de serviços e 14,7% na construção civil. Com 30% de desempregados, a população tem acesso à obtenção de grande quantidade de resíduos sólidos e pretende desenvolver empreendimentos ligados à reciclagem. Na mesma comunidade, um grande número de famílias busca desenvolver empreendimentos de fruticultura. Nessa região, a Incubadora do Núcleo de Estudos sobre o Trabalho Humano da UFMG inicia projeto para capacitar mais de cento e vinte pessoas. Além dos quatro grupos que serão ali trabalhados, a Incubadora vai dar formação a mais oito grupos, ainda em 2004, também na Região Metropolitana.
Em Juiz de Fora, a Intecoop/UFJF existe desde 1998. Articulando diferentes áreas do saber, objetivou o desenvolvimento e apropriação de uma metodologia de incubação inovadora, que colocasse o potencial técnico-científico a serviço dos setores excluídos.
A incubadora da UFJF acompanha 23 empreendimentos. Através da metodologia de incubação, entram no mercado de trabalho de Juiz de Fora aproximadamente 700 trabalhadores, ao lado de mais 2500 que fazem parte de uma Rede Local de Empreendimentos Solidários, criada pela Intecoop/UFJF.
Os desafios encontrados desde a criação das Incubadoras foram de duas ordens: primeiro, junto aos grupos incubados, o de construir novos princípios que abandonassem a subordinação do trabalho ao capital, próprios de uma empresa tradicional, adotando uma nova concepção de organização do trabalho na forma de cooperativas auto-geridas. O segundo desafio foi estimular os docentes da própria universidade a experimentarem uma nova abordagem do conhecimento científico, pautado em valores que subvertem a lógica hegemônica da própria Instituição, que segrega os setores excluídos dos processos e resultados alcançados pela universidade. A mudança cultural, em ambos os casos, é um fator a ser considerado, aliado à capacitação técnica, tanto dos cooperados quanto da própria equipe. A produção de conhecimento e a inserção social possibilitada por esses projetos certamente constituem um patrimônio comprometido com os trabalhadores e com as políticas de economia solidária em nosso país.


Programa Ações Afirmativas na UFMG - Brasil: uma estratégia de resistência negra na diáspora africana
Nilma Lino Gomes (Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação)
nilmagomes@uol.com.br

O presente trabalho analisa e discute a experiência do Programa Ações Afirmativas na UFMG. Trata-se de um programa de extensão e pesquisa universitária, que atende a jovens universitários(as) negros, sobretudo os de baixa-renda, regularmente matriculados em qualquer curso de graduação da Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil, iniciado no ano de 2002. Tal programa apresenta uma proposta concreta de superação da desigualdade social e racial no ensino superior, uma vez que as pesquisas e estatísticas oficiais do Brasil atestam que, no conjunto de uma população composta por 45% de negros, somente 2% destes conseguem ter acesso ao ensino superior. Além disso, os jovens negros que conseguem entrar na universidade encontram limitações de permanência e apresentam trajetórias acadêmicas acidentadas. A partir dos anos 90, com as denúncias do Movimento Negro e as lutas pela democratização da universidade, no Brasil, e com a realização da 3a Conferência Mundial contra o Racismo, em Durban, África do Sul, no ano de 2001, essa discussão tomou maiores proporções no campo dos movimentos sociais e na formulação de políticas públicas e de pesquisas. Em várias universidades públicas estão sendo implementadas experiências relevantes de ações afirmativas que estão a exigir estudos e pesquisas para a concretização de uma universidade democrática que inclua e respeite a diversidade étnico/racial. Neste contexto situa-se a proposta que coordeno, o Programa Ações Afirmativas na UFMG, da qual participam 13 professores(as) da Faculdade de Educação, Faculdade de Letras, Escola de Ciência da Informação e Escola de Ensino Fundamental do Centro Pedagógico da UFMG e em torno de 70 alunos das áreas de educação, letras, história, ciências sociais, ciências exatas, artes cênicas e ciências biológicas. No Brasil, as políticas de ação afirmativa convivem com uma realidade social e cultural muito diferente de outros países onde tal iniciativa já foi implementada, a saber, a existência de um racismo ambíguo e a crença no mito da democracia racial. Este é o contexto no qual se localiza a experiência do Programa Ações Afirmativas na UFMG. As atividades de pesquisa, extensão, monitoria, cursos, debates e acompanhamento da trajetória acadêmica dos alunos(a) envolvidos neste Programa levam em consideração a especificidade das relações étnico/raciais no Brasil. A construção de uma identidade negra positiva tem sido um dos maiores desafios do Programa e, nesse sentido, essa experiência pode ser considerada como integrante do movimento de resistência negra na diáspora africana.


Grupos e Redes de Pesquisa Académica: Novos Caminhos, Novos Desafios

Maria Estela Dal Pai Franco (UFRGS)
medpf@orion.ufrgs.br

O trabalho tem como premissa a influência de políticas públicas sobre a constituição de grupos de pesquisa (GP) no Brasil, com desdobramentos nos relacionamentos acadêmicos e administrativos da universidade. Três são os objetivos: 1) sinalizar para a expansão dos GP; 2) identificar mediações da ampliação de um grupo para uma rede de pesquisa interinstitucional; e 3) problematizar grupos e redes de pesquisa e os relacionamento que deles se desdobram, sob o prisma da internacionalização. Para o desenvolvimento do trabalho são analisados documentos de Políticas dos setores de Educação e C & T, da Rede GEU (Grupo de Estudos sobre Universidade) que congrega grupos interinstitucionais e estatísticas do Diretório de Grupos de Pesquisa/DGP/CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). As análises de séries hitóricas das versões do DGP são apoiadas em Bourdieu (1986), Boutinet (1993) e Hargreaves (1999). Além disso são identificadas mediações intra e inter institucionais no relacionamento acadêmico e administrativa que favoreceram a expansão de GPs. O trabalho conclui que o crescimento de grupos se forjou na expansão do ensino superior, nos movimentos da comunidade científica e no entorno de internacionalização do conhecimento.

Desenvolvimento de um site para pessoas cegas e com baixa visão: uma alternativa de educação inclusiva na universidade
Graziela Naspolini Delpizzo
graziela@virtual.udesc.br
Marcilene Aparecida Alberton Ghisi
pmarcilene@virtual.udesc.br
Solange Cristina da Silva
psolange@virtual.udesc.br
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

A Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, através do Centro de Educação a Distância - CEAD, em parceria com a Associação Catarinense para Integração do Cego - ACIC, em favor da luta pelo direito à educação das pessoas cegas e com baixa visão, oferece para essas pessoas, desde o ano de 2002, o Curso de Graduação em Pedagogia a Distância na modalidade a Distância - Habilitação Séries Iniciais e Educação Infantil. A UDESC, através desse curso, tem como objetivo e meta uma prática de transformação social ao realizar ações que visam a superar a situação de exclusão dessa população, procurando viabilizar o pleno exercício da cidadania, reafirmando o compromisso na construção de uma Universidade voltada para a integração com a sociedade. Atualmente, existe uma turma, composta por vinte alunos, sendo treze cegos, cinco com baixa visão e dois com visão normal que trabalham com cegos. Além destes, há alunos matriculados nas outras turmas do Curso de Pedagogia oferecido por este Centro nas diferentes cidades do Brasil. Também, no corpo docente, há uma professora-tutora cega. Com o propósito de oferecer um curso com qualidade, são usadas tecnologias de informação e comunicação, ocasionando novas formas de ensinar e aprender, tornando o aprendizado mais significativo. Utilizam-se, assim, materiais didático-pedagógicos (impressos em Braille, ampliados e gravados em fita cassete e em CD), filmes de cinema e vídeos pedagógicos com tradução e descrição simultânea, computadores com sintetizador de voz ou ampliador de tela, ambiente virtual de aprendizagem, entre outros. Como em outros cursos de graduação, é fundamental o acesso facilitado ao material utilizado nas disciplinas, aos materiais complementares (como livros e artigos indicados pelos professores), bem como a facilidade na comunicação entre os professores e os alunos e entre os próprios alunos, considerando que se trata de um curso a distância. Constatou-se, no decorrer do Curso de Pedagogia a Distância, que algumas dificuldades de acesso foram surgindo, como, por exemplo, encontrar materiais científicos em Braille e ampliados, bem como navegar em sites na Internet, devido à inadequação dos mesmos aos softwares de leitura e ampliação de tela. Diante disso, iniciou-se este projeto de pesquisa com o intuito de responder a esta problemática, através do estudo e desenvolvimento de um site dentro das normas de acessibilidade a pessoas cegas e com baixa visão, com o objetivo de auxiliar na inclusão dessas pessoas neste Curso. Neste site são disponibilizados materiais pedagógicos, literários e científicos, fóruns de discussão, informações sobre legislação e sobre Braille, dicas de informática, notícias, eventos, entre outros, todos em mídia adequada para as pessoas cegas e com baixa visão. A pesquisa está sendo desenvolvida em três etapas, que ocorrem simultaneamente: na primeira, o levantamento de materiais bibliográficos e sites sobre acessibilidade a pessoas cegas e com baixa visão; na segunda, a construção do site; e, na terceira, a avaliação e reformulação de acordo com as sugestões dos alunos e tutores. Atualmente, foi criado e está disponível um protótipo para ser testado pelos alunos para finalização. Durante a pesquisa, os alunos e os professores-tutores estão envolvidos na construção e adaptação do site para suas necessidades específicas, tanto no que diz respeito à navegabilidade, quanto à inclusão de tópicos e materiais pedagógicos específicos.

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