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Av. Defensores de Chaves, nº16, cave dtª 1000-117 Lisboa, Portugal
Tel. +351 211 353 775

 

O Fórum Social Mundial (FSM) é um dos pilares de um movimento global que desde o final da década de 1990 questiona a globalização neoliberal, propondo a construção de uma globalização alternativa, solidária e contra-hegemónica. O FSM autodefine-se como um «espaço de debate democrático de ideias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, organizações não-governamentais e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo» (http://www.forumsocialmundial.org.br). Não se assume como uma entidade, uma organização ou uma instância representativa da sociedade civil mundial. É de natureza não-governamental e não partidária, e recusa definir uma ideologia única, ter caráter deliberativo ou produzir documentos unitários. Pretende antes acolher uma ampla diversidade de opiniões e lutas a diferentes escalas, conciliando, num difícil equilíbrio, a celebração da diversidade com a construção de fortes consensos que levem à ação coletiva.

O FSM tomou forma e visibilidade internacional em 2001, em Porto Alegre, nas mesmas datas do World Economic Forum, na Suíça, como contraponto simbólico a esse espaço “elitista” e de “via única” neoliberal. Desde então, assumiu-se como um processo mundial permanente, dotado de geometria variável (eventos mundiais, encontros continentais, temáticos, etc.). A adesão das organizações ao FSM rege-se por uma Carta de Princípios. Porém, a composição do seu Conselho Internacional não respondeu a critérios claros, o que fragiliza a democracia interna do FSM e a sua legitimidade na defesa do valor da democracia participativa.

Os Fóruns Locais têm graus de vitalidade muito diferentes no espaço e no tempo. O Fórum Português enfraqueceu muito nos últimos anos, sendo que a sua revitalização seria fundamental para democratizar o debate político nacional e aumentar a visibilidade de alternativas ao modelo de desenvolvimento hegemónico.

 

Giovanni Allegretti 

Observatório sobre Crises e Alternativas
Centro de Estudos Sociais
da Universidade de Coimbra
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