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Polarização, autoritarismo e ofensivas antigénero na América Latina

July 6, 2022, 15h00 (GMT+1)

Evento em formato digital

Notas biográficas

Gabriela Arguedas Ramírez é farmacêutica, bioeticista e doutorada em Estudos de Sociedade e Cultura. É especialista em direitos humanos e foi consultora do Instituto Interamericano de Direitos Humanos. Atualmente é professora da Escola de Filosofia e pesquisadora no Centro de Pesquisa em Estudos das Mulheres da Universidade da Costa Rica, onde é diretora da pós-graduação em Estudos das Mulheres.

José Fernando Serrano-Amaya é professor associado do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de los Andes (Colômbia). Doutorado pela Universidade de Sydney e Mestre em Resolução de Conflitos pela Universidade de Bradford. Tem desenvolvido a sua carreira como investigador, consultor e professor universitário. Tem uma vasta experiência de trabalho com ONGs, agências de cooperação internacional e instituições estatais na Colômbia. Os seus interesses de pesquisa incluem violência sexual e de género, peace building, políticas sociais e gestão do conhecimento. É professor nas áreas do género, sexualidades, Estudos Queer e Estudos da Paz e investiga atualmente sobre pedagogias e políticas de reconciliação na Austrália, Colômbia e África do Sul e sobre a participação de organizações LGBTQI+ na construção da paz. O seu livro mais recente é Homophobic Violence in Armed Conflict and Political Transition, Palgrave McMillan, 2018.

Maria Amelia Viteri é doutorada em Antropologia Cultural pela American University, Washington D.C., com concentração em raça, gênero e justiça social. É mestre em ciências sociais com especialização em gênero e desenvolvimento, e licenciada em linguística. É Investigadora Associada do Departamento de Antropologia da Universidade de Maryland. Autora de livros publicados em inglês e espanhol, como "Desbordes e Corpografías", e de artigos acadêmicos e de divulgação com ênfase no tema da diversidade de gênero e sexuais, tem em perspectiva a intersecção deste com as questões de raça social, mobilidades, etnia, classe, gênero e religiosidade, especialmente no continente americano.

Mirta Moragas é advogada, ativista feminista e desenvolve trabalho estratégico na defesa e promoção dos direitos humanos. Mestre (LLM) em International Legal Studies pela American University Washington College of Law, com especialização em direitos humanos e gênero. Membro fundadora de Vecinas Feministas por la Justicia Sexual y Reproductiva en América Latina e Coordenadora Regional da Campanha por uma Convenção Interamericana sobre Direitos Humanos e Direitos Reprodutivos. Coordenadora da Rede contra todas as formas de discriminação, uma rede de organizações paraguaias. Pertence a Las Ramonas, um grupo feminista no Paraguai, tendo colaborado com vários Comitês da ONU, como CEDAW, CESCR, CERD e HRC. Atua também como litigante e investigadora em questões de gênero, sexualidade e direitos humanos.

Roger Raupp Rios é desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, mestre e doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estágio pós-doutoral em Direito (Universidade de Paris II). Pesquisador visitante na Universidade do Texas (Austin) e na Universidade Columbia (NYC). Professor do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Foi conselheiro do International Council on Human Rights Policy. Desenvolve pesquisa nas áreas de direito da antidiscriminação, direitos humanos e direitos sexuais, direitos fundamentais e direito à saúde. Dentre suas publicações no Brasil e no exterior, destacam-se “Direito da Antidiscriminação” (Editora Livraria do Advogado), “Em Defesa dos Direitos Sexuais” (Editora Livraria do Advogado), “O princípio da igualdade e a discriminação por orientação sexual: a homossexualidade no direito brasileiro e norte-americano” (Editora Revista dos Tribunais), “Entre a Dúvida e o Dogma: liberdade acadêmica nas universidades confessionais” (Editora Livraria do Advogado e Letras Livres), “Direitos sexuais e direito de família em perspectiva queer” (Editora da UFCSPA, no prelo). Recebeu a Comenda da Magistratura Nacional (Associação dos Magistrados do Brasil – AMB) e foi agraciado, na categoria Direitos das Mulheres, no 1º Concurso Nacional de Pronunciamentos Judiciais e Acórdãos em Direitos Humanos, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos.