Oficina

150 anos de Rondon: reflexões sobre política indigenista e política indígena no Brasil

Felipe Milanez

Maria Assirati

Maurício Hashizume

Priscilla Cardoso

27 de maio de 2015, 17h00

Sala 1, CES-Coimbra

Resumo

No dia 5 de maio completam 150 anos do nascimento de Candido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon, fundador do Serviço de Protecão ao Índio (SPI), em 1910, e tido como o "patrono do indigenismo" republicano. A partir dessa efeméride e de manifestações e homenagens no Brasil, propomos uma oficina de debate sobre as relações entre o Estado e os povos indígenas no Brasil. A oficina vai ser composta de três apresentações, uma revisão histórica sobre o indigenismo e os sertanistas, uma sobre as relações mais recentes entre a Funai, que sucedeu ao SPI em 1967, e os indígena,s e outra sobre as lutas indígenas frente ao Estado. Também será apresentado o livro "Memórias Sertanistas: Cem Anos de Indigenismo no Brasil" (Sesc/2015), de autoria do investigador Felipe Milanez, que acaba de ser publicado.

O programa é composto por três apresentações de 20 minutos e uma hora de debate:

- "As contradições do Estado e a defesa dos povos indígenas nas memórias sertanistas", por Felipe Milanez (CES/Entitle)
- "Indígenas e Estado na perspectiva da Funai como órgõa coordenador da política indigenista", Maria Augusta Assirati (CES)
- "Lutas e organizações indígenas frente ao Estado", por Maurício Hashizume (CES/ALICE) e Priscilla Cardoso (UC/Instituto Insikiran)


Atividade no âmbito do Núcleo de Estudos sobre Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE)