Ciclo de Cinema Itinerante

ParaDocma - Viver melhor [a cidade], é preciso!

maio a dezembro de 2017

Diversos Locais (Coimbra)

Programação

SESSÃO 1
L’Oro Vero (2015; 30min) de Giuseppe Orlandini e Daniele De Stefano
25 de maio de 2017 | Casa das Artes Bissaya Barreto (Coimbra)

Sinopse: Este documentário aborda os impactos do projeto de perfuração de petróleo na localidade de Irpinia, conhecida em todo o mundo pelo vinho e gastronomia de excelência, e a mobilização dos agricultores e população locais. Na sessão, serão reunidos vários atores locais, entre associativistas, grupos e organizações da área ambiental, cultural, social, económica e científica, alguns dos quais anfitriões do Ciclo de Cinema Itinerante, chamados a participar num diálogo alargado sobre as necessidades e os recursos locais existentes, quer materiais, imateriais e humanos, e as possibilidades existentes de co-construir soluções para problemas locais.


SESSÃO 2
Portugal, um retrato ambiental - episódio 1: “país de contrastes” (2004; 50min) de Luísa Schmidt e Francisco Manso
22 de junho de 2017, 21h30 | Casa de Chá (espaço exterior) [Coimbra]

Sinopse: Entre os anos 50 até à primeira crise do petróleo em 1973, o mundo Ocidental viveu um período de prosperidade com grande foco no desenvolvimento científico e da sociedade de consumo. Portugal, contudo, não se fez acompanhar desta prosperidade onde predominava a ruralidade, com uma atividade agrícola pouco produtiva, o setor pesqueiro pouco ousado e uma fraca industrialização. Os anos 50 foram tão sombrios no país, quanto os anos 60 foram exasperados: guerra, emigração e isolamento. Com o 25 de Abril, o país conheceu novos ventos de mudança na economia e na modernização sociocultural. A economia cresceu, mas de forma descoordenada, o que levou a grandes consequências a nível ambiental. É sobre todo este processo que incide este primeiro episódio.


SESSÃO 3
Portugal, um retrato ambiental - episódio 2: "das catástrofes às fontes de energia" (2004; 50min)  de Luísa Schmidt e Francisco Manso
27 de julho de 2017, 18h00 | Círculo de Artes Plásticas de Coimbra - Círculo Sereia

Sinopse: O segundo episódio desta série foca as catástrofes de causa não natural, ou seja, causadas pela mão humana. Um exemplo é a cheia torrencial que ocorreu em 1967 em Lisboa e que matou centenas de pessoas devido à construção desordenada em leito de cheia. Também por todo o mundo se destacaram catástrofes relacionadas com radioatividade e as marés negras. A opinião pública, tanto portuguesa como internacional, só foi alertada para as questões ambientais quando os media começaram a noticiar os primeiros acontecimentos catastróficos de causa humana e involuntária. Este episódio aprofunda o problema energético destacando as preocupações ambientais e o movimento ambientalista.


SESSÃO 4
Portugal, um retrato ambiental - episódio 3: "águas"  (2004; 50min) de Luísa Schmidt e Francisco Manso
25 de agosto de 2017, 19h30 | Museu da Água (Parque Dr. Manuel de Braga) [Coimbra]

Sinopse: Este episódio demonstra o percurso histórico e geográfico de alguns rios, rias, estuários e do mar e o estado lastimável em que se encontrava a qualidade das suas águas. A poluição das praias, o uso das águas fluviais como meio de escoamento de poluentes e produtos tóxicos por parte de algumas indústrias, bem como as urbanizações clandestinas que faziam dos rios esgotos a céu aberto. O episódio expõe como as políticas estruturantes do Estado Novo, o desordenamento resultante da ausência de regras de planeamento e investimentos mal conduzidos em infraestruturas de saneamento básico levaram ao estado deplorável e actual das nossas águas.


SESSÃO 5
Portugal, um retrato ambiental - episódio 4: "paisagem e desordenamento" (2004; 50min) de Luísa Schmidt e Francisco Manso
28 de setembro de 2017, 17h00  | Escola Superior de Educação de Coimbra

Sinopse: O desordenamento do território resume muito bem a problemática ambiental do nosso país. O quarto e último episódio da série visa perceber assim as ruínas da paisagem, as assimetrias regionais, as disfunções sociais e os vícios do sistema administrativo e político. Este último episódio faz o percurso que conduziu à transformação de um país rural para um país suburbano, evidenciando os processos em Lisboa e a sua transposição para outras cidades.
 

SESSÃO 6
Project Wild Thing (2013; 60min) de David Bond e Ashley Jones
4 de novembro de 2017, 18h00 | Casa da Esquina (Coimbra)

Sinopse: Project Wild Thing é um documentário que aborda o complexo tema do crescente afastamento das crianças em relação à natureza. Contrapondo os estímulos sociais e publicitários ao consumo infantil de produtos muito pouco naturais e prejudiciais à saúde e bem-estar, o realizador David Bond, convida os pais e toda a sociedade para, na era digital, contribuírem para uma maior aproximação das crianças com a natureza, promovendo uma ligação entre processos de crescimento mais saudáveis e uma posição ecológica.


SESSÃO 7
Consuming kids: The Commercialization of Childhood (2008; 60min) de Adriana Barbaro e Jeremy Earp
16 de novembro de 2017, 18h00 | Casa da Esquina (Coimbra)

SinopseConsuming Kids expõe as práticas de marketing de empresas dirigidas a famílias e crianças para estimular o consumo de produtos como a comida de plástico, videojogos violentos e até falsos produtos educacionais. Com base nos testemunhos  de  profissionais de saúde infantil , o documentário centra-se no crescimento do marketing infantil e mostra como são  usados os últimos avanços em psicologia, antropologia e neurociência para transformar as crianças numa  máquina consumidora rentável que gera milhões de dólares em lucros todos os anos. O filme expõe a comercialização das crianças, levantando questões urgentes sobre a ética do marketing infantil e o seu impacto na saúde e no bem-estar das mesmas.


SESSÃO 8
Voices of Transition (2012; 90min) de Nils Aguilar

16 de dezembro de 2017, 15h00 | Casa da Esquina (Coimbra)
Sinopse: Voices of transition apresenta diferentes narrativas que têm em comum propostas de soluções para os desafios da segurança alimentar de sociedades em permanente estado de crise. É o caso da agricultura de base comunitária em Cuba, de métodos geniais de cultivo florestal na França e do influente movimento de Transição no Reino Unido. Os actores e comunidades  deste movimento de mudança procuram construir a resiliência local, sob uma visão positiva do futuro, de caminhos mais justos, saudáveis e prósperos, centrados no planeta, nas pessoas e nas suas relações e partilhas.