XVII Jovens Cientistas Sociais

Narrativas e Percursos de Investigação em Ciências Sociais

11 de outubro de 2022, 14h30

Sala 1, CES | Alta

Programa

Performance, historicidade e geografias de expressividade: Construindo um objeto a partir da música Leonor Losa (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, Universidade de Coimbra)
Nota biográfica: Leonor Losa nasceu em Braga em 1981. Investigadora na área da etnomusicologia, o seu trabalho lida em particular com a mudança no campo da música popular e as suas articulações com as dimensões sociais, políticas, económicas e institucionais. Tem desenvolvido reflexão sobre as políticas, estéticas e discursos da indústria discográfica em Portugal, campo de estudos da música que contribui para configurar. Investigou as dinâmicas de implantação do mercado discográfico em Portugal no início do século XX e a mobilidade social da música gravada, cujos resultados são apresentados no livro ‘Machinas Fallantes’: A música gravada em Portugal no início do século XX. A sua tese de doutoramento, “Ser fadista é maior que ser cantor”: Intersubjectividade, voz e o ethos da memória, é uma etnografia etnomusicológica ao redor do fadista Ricardo Ribeiro configurando-se como uma proposta de etnografia biográfica.

Investigação-ação na área dos sistemas alimentares e agrícolas: como colocar a academia ao serviço da soberania alimentarLanka Horstink (Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa)
Nota biográfica: Formada inicialmente em Psicologia Social e Gestão de Projectos, tenho larga experiência na área das dinâmicas de grupo e da educação informal de adultos. Após uma carreira na área da comunicação, trabalhei como coordenadora de campanhas (Campanha dos Oceanos da Greenpeace e Campanha pelas Sementes Livres), educadora de adultos, e dinamizadora comunitária. Pelo meu trabalho em defesa das sementes tradicionais, recebi o 1º prémio Terre de Femmes em 2014. Depois de concluir o meu doutoramento em Sociologia com uma dissertação sobre a qualidade ecológico-democrática da economia política do sistema alimentar, trabalhei, em representação da FEUP-UPorto, como investigadora e líder de tarefa (WP2) do projecto H2020 “PROSEU”, levando a cabo uma revisão do estado da arte e um inquérito a nível europeu sobre as formas colectivas de auto-consumo de energias renováveis. No ICS-ULisboa a minha investigação pós-doutoral visa avaliar a qualidade ecológico-democrática e os respectivos critérios de avaliação participativa para o desenvolvimento bem sucedido em Portugal de iniciativas agro-alimentares fortemente sustentáveis e de pequena escala.

'Investigar nas margens'. Arquitectura nas colónias agrícolas do século XX em Portugal | Filipa Guerreiro (Faculdade de Arquitetura, Universidade do Porto)
Nota biográfica: Filipa Guerreiro nasceu em Viana do Castelo em 1976. Doutorou-se em 2016 com a tese 'Colónias Agrícolas Portuguesas Construídas pela Junta de Colonização Interna entre 1936 e 1960. A Casa, o Assentamento e o Território' (publicada pela Dafne Editora, em 2022, sob o título Colónias Agrícolas). Apresentou, em 2009, Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica na FAUP sob o título 'Território, Palimpsesto, Premissa'. Pós-graduou-se em 2005 em Metodologias de Intervenção no Património Arquitectónico e licenciou-se em Arquitectura pela FAUP em 2000. Lecciona actualmente Projecto I no Mestrado integrado em Arquitectura e Optativa 6 'Afinidades entre Investigação e Projecto — Representação como matéria, processo e comunicação' no Programa de Doutoramento em Arquitectura. Investigadora no Centro de Estudos em Arquitectura e Urbanismo da FAUP.


Moderadora: Inês Nascimento Rodrigues (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra)