Comentador: Mauro Serapioni (CES)

Resumo

Neste seminário analisam-se os dilemas que perpassam a saúde pública no Brasil na ordem pós-88. O argumento aborda os desafios políticos do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de uma problematização do pragmatismo corporativo que matiza as entidades sindicais. A hipótese é que o comportamento corporativo favorece a mercantilização dos serviços de saúde e, por consequência, a dispersão da base social de apoio ao SUS. Nosso objetivo consiste em apresentar evidências de que, não obstante a existência de um “silêncio analítico” entre os principais analistas que versam sobre teses centrais dos gargalos do SUS e as linhas interpretativas do trabalho organizado, existem fortes vínculos entre esses campos que podem ser compreendidos a partir da forma como vem sendo organizada a Saúde do Trabalhador.

Nota biográfica

Ronaldo Teodoro dos Santos. Graduado em História - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas - 1997/2000). Especialista em Políticas Publicas - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG - 2006/2007). Mestre em Ciência Política (UFMG - 2007/2009). Doutorando em Ciência Política (UFMG - 2010/2014). Estágio Doutoral - CES/Coimbra (2012/2103). Professor Assistente - PUC/ Minas.
 

Nota: Atividade no âmbito do Núcleo de Estudos sobre Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE)