Resumo
As alterações na gestão de trabalho dos bancos brasileiros nos últimos anos provocaram um aumento do número de doenças mentais entre os/as trabalhadores/as. Com a adoção de metas de produtividade o assédio moral se tornou uma estratégia de gestão, bem como o medo do desemprego um instrumento para coagir os/as trabalhadores/as a produzirem mais.

Nota biográfica
Leonardo Ostronoff, doutorando do Programa de Pós Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo (USP), é Mestre  em sociologia pela mesma instituição, sendo sua dissertação acerca das relações de género e sexualidade no interior do sindicalismo brasileiro. Frequentou e concluiu a licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Foi assessor do Gabinete da Prefeitura de Fortaleza e Diretor do Diretório Central dos Estudantes da USP. Em 2001 foi pesquisador de iniciação científica da FAPESP investigando a Economia Solidária no Brasil e a construção da solidariedade nas cooperativas de produção. Trabalhou num projeto de cooperação internacional entre o DIEESE e o Département d'Ergologie, Université de Provence, investigando as relações de Trabalho no Carrefour.

Os interesses atuais de investigação centram-se no âmbito da sociologia do trabalho, relações de género e sexualidade, sindicalismo e movimento sociais.