Oficina Internacional

Economia Solidária e política de Educação Profissional e Tecnológica no Brasil

Diogo Ferreira de Almeida Rêgo

Etiane Araldi

Ligia Scarpa Bensadon

12 de dezembro de 2022, 16h00 (GMT)

Evento em formato digital

Apresentação

Desde 2008, o Brasil vem implementando uma rede nacional de Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Os seus equipamentos principais são os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia, distribuídos por todas as unidades da federação, hoje contabilizando mais de 600 campi. Tais instituições buscam ampliar as concepções de formação técnica e tecnológica, conectando-a com práticas de desenvolvimento económico, social e cultural dos seus territórios. Nesta oficina, o objectivo principal é reflectir sobre as potencialidades dos Institutos Federais como espaços de promoção de economia solidária. Serão discutidas algumas experiências de Incubadoras Tecnológicas de Economia Solidária implantadas nos Institutos e buscaremos pensar colectivamente sobre as especificidades da ECOSOL na EPT, os seus principais desafios, bem como diretrizes para o seu fortalecimento no âmbito desta política brasileira de educação para o trabalho, a ciência e a tecnologia.


Notas biográficas dos/as intervenientes 

Etiane Araldi, doutora em Psicologia Social e professora no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) Campus Niterói. Investigadora visitante no CES, sob orientação da professora Teresa Cunha, e pós-doutoranda em Psicologia na Universidade Federal Fluminense (UFF). Integra a Incubadora Tecnológica de Economia Solidária (ITES) do IFRJ Niterói e pesquisa epistemologias feministas no âmbito da Educação Profissional e Tecnológica.

Ligia Scarpa Bensadon, doutoranda em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), professora do IFRJ Campus Niterói e coordenadora da Incubadora Tecnológica de Economia Solidária (ITES). Entre 2010 e 2013, atuou na secretaria geral do Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Pesquisadora do Grupo de Estudos Multidisciplinares em Ambiente, Saúde e Sociedade (GEMASS).

Diogo Ferreira de Almeida Rêgo, mestre em Desenvolvimento e Gestão Social, professor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas (IFAL), foi fundador e coordenou a Incubadora de Economia Solidária do IFRN (IFSOL). Integrou as coordenações nacionais do Fórum Brasileiro de Economia Solidária e do Faces do Brasil. Além disso, foi fundador e coordenador da RedeMoinho - Comércio Justo e Solidário.
 

Comentários

Teresa Cunha, doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra e investigadora sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, onde ensina em vários Cursos de Doutoramento. Co-coordena a publicação 'Oficina do CES' e o Programa de Investigação Epistemologias do Sul e coordena a Escola 'Ecologias Feministas de Saberes'. É professora-coordenadora da Escola Superior de Educação do Instituto Superior Politécnico de Coimbra e investigadora associada do CODESRIA e do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique. Os seus interesses de investigação são feminismos e pós-colonialismos; outras economias e economias feministas mulheres; transição pós-bélica, paz e memórias; direitos humanos das mulheres no espaço do Índico.

Gustavo Bigetti Guergoletto, professor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR) Campus Colombo e investigador visitante no CES, sob orientação do professor Pedro Hespanha. Doutorando em Tecnologia e Sociedade na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), membro da Incubadora TECSOL da UTFPR, pesquisa experiências de economia solidária no âmbito da EPT e seu impacto na formação discente.

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Esta atividade realiza-se através da plataforma Zoom, sem inscrição obrigatória. No entanto, está limitada ao número de vagas disponíveis >> https://us02web.zoom.us/j/89465838644 | ID: 894 6583 8644 | Senha: 575074

Agradecemos que todas/os as/os participantes mantenham o microfone silenciado até ao momento do debate. A/O anfitriã/ão da sessão reserva-se o direito de expulsão da/o participante que não respeite as normas da sala.

As atividades abertas dinamizadas em formato digital, como esta, não conferem declaração de participação uma vez que tal documento apenas será facultado em eventos que prevejam registo prévio e acesso controlado.