PEDAGOGIA DA FLORESTA: entre o passado e o futuro da Amazônia brasileira

Orientação: José Manuel Mendes

Programa de Doutoramento: Território, Risco e Políticas Públicas

Financiamento: FCT

Nesta investigação, pretende-se analisar discursos e práticas do Conselho Nacional das Populações Tradicionais

Extrativistas (CNS), no contexto do movimento social extrativista tradicional, na Amazônia brasileira, no período

1985-2022, através de observação e de metodologias baseadas na pesquisa-ação participativa. Por meio de uma

abordagem cronológica, estudar-se-á a atuação de grandes lideranças do CNS ao longo de 37 anos de sua

existência, instituição de fundamental importância para a criação de Unidades de Conservação de Uso Sustentável

e de políticas de desenvolvimento alternativo sustentável. Aprofunda-se também o estudo da luta pela inclusão

ativa e política das mulheres e da juventude extrativista. Em ambos os grupos de sujeitos políticos, identifica-se

primariamente representações que demonstram uma pedagogia específica desses povos da floresta. O projeto

produzirá registos dessa luta social e apoiará a construção de conhecimento reflexivo para os sujeitos pensarem

sobre o passado, ante os desafios e riscos do presente para projetarem um futuro sustentável.

Palavras-chave: Representação coletiva Territorialidade extrativista Proteção da floresta e riscos climáticos

Mulheres e juventude Pedagogia da floresta.